14/08/2017
O prefeito Luís Fiorani tem participado de várias reuniões com outros chefes do Executivo da região para discutir a criação de consórcio intermunicipal para aterros sanitários coletivos, que é uma das prioridades da Secretaria do Meio Ambiente e para a qual o governo do Estado de São Paulo destinou uma verba de R$ 170 milhões.
O que pouca gente sabe, entretanto, é que Fiorani se tornou um dos protagonistas da questão ambiental ao defender a união das prefeituras ao Codevar (Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Rio Grande), do qual já participam 15 municípios, incluindo Vista Alegre do Alto. A parceria tem o objetivo de buscar as melhores soluções para o destino adequado do lixo produzido nos municípios.
“As reuniões que aconteciam em Pirangi e os encontros promovidos pelo Codevar tratavam do tema de interesse comum, ou seja, a construção de um aterro sanitário regionalizado para atender os municípios. Não fazia sentido, pois se os dois grupos tem o mesmo propósito, um fortalece o outro”, justificou o prefeito de Vista Alegre. As assembleias começaram a acontecer no mês de abril em Pirangi, sendo que a maioria dos municípios que abraçaram a ideia do consórcio intermunicipal do lixo estão associados ao Codevar.
Quando foi recebido pelo secretário de Meio Ambiente, Ricardo Salles, na capital (foto ao lado), Luís Fiorani reforçou os pedidos diversos já feitos para atender a demanda de seu município [como a liberação de recursos financeiros para a aquisição de um trator de esteira e um novo caminhão coletor de lixo] e aproveitou a oportunidade para levar ao conhecimento do titular da pasta que as cidades decidiram se organizar em um consórcio para resolver os problemas relacionados à destinação final do lixo.
Uma nova reunião, desta vez na Secretaria do Meio Ambiente, em São Paulo, está marcada para este dia 15 de agosto para discutir uma forma de destino regional para o lixo. O encontro contará com a presença de representantes das cidades que compõem o Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Rio Grande.
A Secretaria do Meio Ambiente está empenhada em zerar a quantidade de aterros irregulares e, para isso, aposta na criação de consórcios regionais. Ao todo, 17 lixões foram fechados pela secretaria em todas as regiões do Estado de São Paulo. Batizado de “Lixão Zero”, o programa pretende resolver as pendências ainda existentes com relação ao destino inadequado dos resíduos sólidos. A ideia é que até o fim do ano São Paulo seja o primeiro Estado do país a acabar efetivamente com os lixões.