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Secretaria de Saúde promove palestra sobre gravidez na adolescência.

01/10/2019

O tema foi apresentado na escola estadual com o objetivo de conscientizar os estudantes. 

A Prefeitura de Vista Alegre do Alto, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou no último dia 29 de agosto, a pa­lestra “gravidez na adolescên­cia”. O evento foi realizado na es­cola estadual “Pro­fessor Sal­vador Gogliano Júnior” e teve a par­ticipação dos alunos do 8º ano do en­sino fundamental. O objetivo do encon­tro foi cons­­cientizar os estudantes sobre os riscos e as consequên­cias da gravidez indesejada na adolescência. A palestra foi mi­nis­trada pela enfermeira Jussara Si­mões Barbosa a convite da diretora Sô­nia Sant’Ana. Ela contou com o auxílio da pro­fessora Lu­cilene Renata Golfeto Pinto.

A enfermeira fez uma expla­na­ção sobre a gravidez na ado­lescência, abor­dan­do causas, riscos e consequências. Tam­bém falou sobre os métodos con­tracep­tivos: tipos mais in­dicados e  método de uso. Ela fi­­nalizou a palestra com uma bre­ve expli­cação sobre in­fec­ções sexual­men­te trans­mis­síveis e concluiu a apresentação tirando as dúvidas que surgiram sobre o te­ma.

A gravidez na adolescência é conside­rada a que ocorre entre os 10 e 19 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saú­de (OMS). Apontada como uma gestação de alto risco de­corrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, a gra­videz nesta faixa etária po­de acarretar pro­blemas sociais e biológicos. O Brasil apre­senta elevados índices de adoles­cen­tes grá­vidas. Especialistas afirmam que os danos vão desde a saúde mental da gestante, à nutri­ção da jovem e do feto, e inserção no mer­cado de trabalho no futuro.

Segundo a enfermeira, a gra­vi­dez na ado­­lescência traz prejuízos à saúde, pois tem o maior risco de causar eclamp­sia na gestante adolescente, levando até a morte. “Também causa detrimento social e psi­co­lógico, uma vez que a gravi­dez nesse mo­mento da vida está associado à evasão es­colar e a menor inserção no mercado de tra­balho e no que concerne aos danos psi­co­lógicos é possível afirmar que por ter pouca ex­pe­riência na vida, grande parte dessas gestantes não estão pre­paradas emocionalmente para ser mãe”, ressaltou Jussara.

Os adolescentes podem pro­cu­rar uma Unidade Munici­pal de Saúde a qualquer mo­men­to para obter informações sobre métodos contraceptivos.