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Vista Alegre avança no ranking de escolaridade.

23/03/2009

A Fundação Seade (Sis­­­tema Estadual de Aná­lise de Dados) recen­te­mente divulgou os nú­me­ros da 5ª edição do Ín­dice Pau­lista de Respon­sa­bi­li­da­de So­cial (IPRS) 2008, baseado nos da­dos muni­ci­pais de 2006. O es­tu­do é composto de três dimen­sões que si­na­lizam a evo­lu­ção das con­dições de vi­da dos 645 mu­ni­cí­pios do Estado de São Pau­lo. São elas: ren­da, es­co­laridade e longe­vi­da­de. Na versão publi­ca­da, cons­tata-se que o mu­nicí­pio teve seus in­di­ca­­dores agregados de ri­queza e es­colaridade cres­centes, em oposição à queda na lon­ge­vidade. No índice, Vis­ta Ale­gre do Al­to figura como a 93ª ri­que­­za; 234ª em es­cola­ri­da­de e 369ª em lon­ge­vi­da­de no Esta­do.

Na avaliação sobre es­­­co­laridade, o IPRS a­pon­­tou o avanço do mu­ni­cípio que ganhou 46 po­sições nesse ranking, sal­tando da 280ª po­sição para a 234ª. O es­tudo re­vela que o indicador au­men­tou en­tre 2004 e 2006, situando sua conta­gem acima do ní­vel médio do Estado. A ta­­xa de aten­­dimento à pré-escola entre as crian­ças de 5 a 6 anos cres­ceu de 81,9% para 94,6%. A proporção de pes­­­soas de 18 a 19 anos com ensino médio comple­to ele­­vou-se de 38,1% pa­ra 52,3%. O per­centual de pes­­soas de 15 a 17 anos com pe­lo menos qua­­tro anos de es­tudo au­mentou de 97,7% para 99,9% e o nú­me­ro de pes­soas da mes­­­ma faixa etá­ria que con­­­cluiu o ensino funda­men­tal variou de 71,9% pa­ra 77,0%.

No quesito riqueza, ape­­­sar de seu índice per­ma­ne­cer abaixo do nível médio es­tadual, o muni­cí­pio so­mou pontos no úl­timo perío­do e avançou po­sições nesse ranking. Para medir a riqueza das cida­des fo­ram levados em conta da­dos sobre o con­sumo de ener­gia, o rendi­mento mé­dio dos tra­­ba­lhadores e o valor adi­­cio­nado. O rendi­men­to médio do emprego for­mal, por exemplo, cres­ceu de R$ 913 para R$ 1.085.

Os números da longe­vi­dade mostram a eleva­ção das taxas de morta­li­da­de perinatal (ó­bi­tos fe­tais de 28 ou mais sema­nas de ges­ta­ção e de nas­cidos vivos com me­nos de sete dias de ida­de), das pessoas de 15 a 39 anos e com 60 a­nos e mais. Já a taxa de mor­ta­lidade infantil (óbito de crianças durante o seu pri­­­­meiro ano de vida), se­gundo o levantamento, a­pre­­sen­tou redução de 13,6 pa­ra 13,4.